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18 junho 2013

(Resenha) Stephanie Perkins - Lola e o Garoto da Casa ao Lado

Autor: Stephanie Perkins, Titulo: Lola e o Garoto da Casa ao Lado, Edição: 1, Editora: Novo Conceito, Ano: 2012, Páginas: 288
A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.


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Sabe quando pega um livro para ler porque você está extremamente ansiosa, e quando viu não leu e sim devorou o mesmo, foi o que fiz com o livro Lola e o Garoto da casa ao lado, eu tinha lido Ana e o beijo Frances no final no mês passado(resenha aqui), e quando descobri que no livro Lola os personagens de Ana é o beijo Frances iam  aparecer, eu tinha que ler sobre meu querido Étienne St. Clair novamente, sim ele me pegou e foi por causa dele que fique alucinada em ler sobre Lola, mas me surpreende com o contexto.
Depois de ler o primeiro livro eu já esperava algo fofo, bem adolescente, com suas birras e bagunças que só o sentimento conflitante dessa faze é capaz, e não é que me pego lendo um livro bem mais profundo, só que de uma forma bem sutil de fácil entendimento, numa visão muito romântica.
Lola é uma jovem de 17 anos, que vê o mundo de uma forma única, ela é alegre, animada, e acima de tudo tem uma personalidade inusitada que reflete através de sua roupas extravagante e suas milhares de perucas.
Cricket é um jovem que a vida toda vivi a sombra de sua irmã, uma atleta concorrendo as vagas olímpicas, eu achei que era uma personagem medíocre que eles quiseram colocar como par da Lola, mas pelo contraio, mesmo sendo o segundo em sua casa, ele e extremamente inteligente, meigo e um pessoa maravilhosa, que tem que lidar com sendo excluído pelos pais e ao mesmo tempo não sendo amargo, ficou super legal, por que a autora mostrou que ele é uma pessoa única, super de bem com a vida e muito amigo e realmente gosta de nossa moçinha, mas sua dificuldade em comunicar o que sente, por causa de sua timidez atrapalha bastante seus relacionamentos.
O livro aborda temas muito complicados nessa fase, mas de uma forma divertida e leva, começando pelo namoro da Lola com um aspirante a estrela de rock, que seus pais detestam e quanto mais eles falam que ele não é bom para nossa menina mais ela acha que Max é seu príncipe encantado, mesmo ele sendo mais velho, tendo uma vida super louca e não lhe dando o devido valor.
Você vê como as coisas entre os pais da Lola e o Max são complicadas pelos cafés nas manhãs de domingo que o bonitão tem que participar ou pelos vários telefonemas que nossa moçinha é obrigada a dar aos pais quando sai com ele, mas você entende que não é somente porque eles não gostam do cara tem mais coisas ai que fazem o casal nada convencional ficar preocupados com a sua menina, a mãe dela é uma viciada em drogas e bebida e viveu vários anos na rua, eita mas a autora já nos mostrava um tema complicado, ela vai e apresenta mais um, e que não é, que ela não para por ai, o livro também fala sobre uma menina sendo criada por dois Gays, e como ela foi educada e virou a pessoa maravilhosa segura de si, fala sobre a volta do amor de infância e como ele pode não ser só um amor de infância, mostra como a timidez algumas vezes pode atrapalhar muito a comunicação entre as pessoas.
Mas mesmo mostrando tantos assuntos a autora continua firme e forte sem perder o rebolado na historia, ela não se perde ou transforma seu livro em um drama, não pelo contrario ela o faz ser uma comedia linda com uma pitada de romance adolescente, através dos lindos olhos de nossa protagonista, o que me deixou fascinada foi como ela abordou o fato da Lola ser criada por dois homens, e não faz a menor diferença na vida dela, e sim o amor que eles nutrem por ela a forma que a tratam como o ser humano mais importante do mundo, e como eles são rígidos com sua educação, seus estudos e isso fez dela uma pessoa maravilhosa, e a explicação dela de porque irrita tanto quando alguém pergunta que e a mulher da relação demonstrou a mesma ira que qualquer pessoa que tem amigo gay, irmão gay na família sente.
A Diagramação ficou muito boba, cheio de detalhes nas paginas, com uma capa linda que reflete bem seus personagens. 

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4 comentários:

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