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05 março 2013

(Evento do blog) "Livros, Paixão sem fronteiras!" entrevista com Laura Conrado


Boa tarde!!

Para quem está acompanhando o blog pelo facebook, esta inteirado sobre os preparativos do evento, que vai acontecer aqui em Belo Horizonte, chamando "Livros, paixão sem Fronteiras!" Esse evento é de idealização daqui do blog com apoio da organizadora Julia Pazzini e apoio de patrocinadores.
Eu já até coloquei aqui no blog post falando sobre o evento, pedindo patrocínio, estava louca para começar o mês de março para poder a apresentar os autores que vão participar da mesa de autógrafos, os patrocinadores e os blogs que estão apoiando.
Então até o dia 23/03 sempre terá durante a semana algo falando sobre eles, não mudam em nada os post já diários, a única coisa que vai acontecer é que eu vou apresentar a vocês sobre o evento.
O Mesmo vai acontecer no dia 23/03 aqui em Belo Horizonte, ainda tem vagas para patrocínios.
 Então bora, não enrolar muito e apresentar nosso primeiro autor.
Vamos conhecer um pouco sobre a Laura Conrado em uma entrevista que ela fez aqui para o blog.
A Laura já saiu em diversos jornais, apresentando seu livro Freud, me tira dessa! Que chegou a sua 3ª edição.

01 Bom dia, Laura pode nos contar um pouco sobre sua formação? Você sempre desejou ser uma escritora?
            Sou jornalista há seis anos, pós-graduada em Educação, Criatividade e Tecnologia. Sempre trabalhei na área seja na mídia impressa, televisiva, assessoria e marketing. Mas sempre sonhei em ser escritora e poder contar histórias de minha autoria. Quando criança fazia meus próprios livros nas folhas do caderno contando sobre as viagens da família, as festas e coisas da escola. Algumas histórias eu colocava no banheiro de casa, a fim de que todos pudessem ler. Minha família se divertia com isso. Na escola, sempre fui aquela aluna que gostava de fazer redações, ler em público, escrever peças de teatro e frequentar biblioteca. Meus pais viviam meu gosto pela Literatura e me incentivaram muito.

02 Conte-nos um pouco sobre seu livro mais recente, e o que te inspirou a escrever essa história?
            Freud, me tira dessa! foi baseado em vivências minhas e no que observei ser muito comum entre mulheres da minha faixa etária. Narro o ingresso da Catarina na vida adulta. Insatisfeita, ela busca um processo psicoterápico para se resolver. Mas lá acaba se apaixonando pelo analista.
            No livro, trato de conflitos que são universais como inseguranças, ciúmes, problemas familiares e autoconhecimento. Por isso as pessoas se identificam tanto. Para minha surpresa, o livro foi para a terceira edição após apenas 10 meses do lançamento e ganhei dois prêmios com ele. Não poderia estar mais feliz.

03 Se você pudesse trocar de lugar com um de seus personagens de ficção por 24 horas, quem você escolheria para ser? Por quê? E o que você faria neste dia?
            Já me sinto bem realizada escrevendo minhas personagens, até mesmo porque toda arte é autobiográfica, dizia Federico Fellini. Mas eu poderia ser a Virna, a psicóloga da minha série teen. Eu iria dar um jeito de marcar vários pacientes no mesmo dia só para saber como é a sessão de outras pessoas.

04 Qual é o próximo livro que você vai escrever?
            Em abril, lanço o primeiro volume da série Freud, me tira dessa! Teen, o Só Gosto de Cara Errado. Vai ser mais voltado à problemática adolescente, mas na mesma fórmula de narrar as sessões de análise com bom humor. Ficou um livro delicado e divertido, onde aborto autoestima, escolhas e novos modelos de família.
            Em junho, sai a antologia Shakespeare e elas, de releituras do autor. Fiz a adaptação de sonhos de uma noite de verão. Foi um trabalho muito especial e novo para mim, mas estou bem contente com o resultado. No projeto, estão comigo as autoras Marina Carvalho, Lycia Barros e Janaína Vieira.
            Todos os meus lançamentos serão pela Editora Novo Século.

05 O que você gostaria que os jovens leitores tirassem de seus romances?
            A vontade de se conhecerem, de se superarem e de se aceitarem como são. Acho que é esse o ponto-chave para uma vida feliz, inteira e fazer boas escolhas.

06 Por favor, diga-nos o que te inspirou a começar a escrever?
            Sempre tive as palavras como um meio de me conhecer e conhecer outras pessoas. Isso é encantador. Por isso comecei a escrever, para me comunicar.

07 Quão real são seus personagens, enquanto você escreve eles?
            São muito reais! Baseio-me na vida real para compor as personagens e as tramas. O cotidiano é muito rico, o ser humano me atrai muito. Quando terminei de escrever o Freud, me tira dessa! Liguei para algumas amigas para avisar que havia me inspirado nas vivências delas. Escuto brigas, conversas, ligações das pessoas na rua com a “desculpa” de ser escritora. É um barato!

08 Quanto tempo demorou para escrever e publicar seu livro?
            Escrevi o Freud, me tira dessa! em três meses. Depois de conseguir editora, o processo de produção levou uns seis meses para ser finalizado e publicado. Como o Só Gosto de Cara Errado, levei dois meses para escrevê-lo e o livro vai levar quatro meses para sair.

09 Você escreve em tempo integral?
            Minha atual rotina se divide entre responder aos leitores, divulgar meu trabalho, e estruturar e escrever novos livros. Mas também faço reportagens e projetos especiais como jornalista, como free lancer. Concilio as duas coisas.

10 Você escreve direto ou você revisa enquanto vai escrevendo?
            Primeiro eu escrevo direto, sem censurar o processo criativo. Depois releio aparando as arestas, dando lógica ao texto e revisando.

11 Tem algum personagem que você criou, mas você não gostou e nem ele de você?
            Ainda não! Mas já fiz muita cena que não gostei e deletei, sem dó!

12 Que autores você gosta de ler, e você tem algum outro autor com o qual gosta de trocar ideias?
            Gosto muito da Clarice Lispector e do Fiódor Dostoiévski. Também curto Lygia Fagundes Telles, Rachel de Queiroz, Cora Coralina, Fernando Sabino, Drummond, Moacyr Scliar, Luís Fernando Veríssimo, Nelson Rodrigues e Fabrício Carpinejar.
            Não costumo trocar ideias sobre processo criativo; acho isso particular e respeito o tempo da trama maturar dentro de mim. Mas sempre mostro o que escrevo, depois de pronto, para minha irmã Luisa, que faz Psicologia e minha mãe Mirtes, que é psicóloga há 30 anos.
            Com os colegas autores, troco muita ideia sobre o trabalho, de uma forma geral, com a Gleice Couto, o Felipe Colbert, a Samantha Holtz, a Marina Carvalho, a Lycia Barros e a Janaína Vieira. São todos bons escritores e tenho muita afinidade com eles. Além disso, são ótimas pessoas e se tornaram amigos meus.

Obrigada Laura pela entrevista e por compor nossa mesa de autógrafos.

 

Um comentário:

  1. Adorei a entrevista, Le.
    Pena que o evento é longe, se fosse no Rio eu iria :P
    Beijinhos!
    http://fulanaleitora.blogspot.com.br

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